sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

NA HORA DA ADVERSIDADE...



A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio
| Martin Luther King

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

MAIS POESIA...







REPERTÓRIO DE REFERÊNCIAS

Uma tal música
Uma lembrança
Que como a um escravo
Cativa e amarra
Me faz fugir com o coração
Toca o meu outono
No reverso dos aplausos
E põe na minha tristeza
O prazer que conforta
E com a imaginação superexcitada
Premida pela angústia
Na sombra das sombras
Me reencontro na voz e no som
Pela milionésima vez
Nas reviviscências do amor
Idênticas à tortura
Nesse ruidoso pretexto da paixão
Num juízo sem ideal
Mas não menos profuso
No se dar e se gostar
Mais que permissivo
A me fazer mergulhar
Na profundeza das reflexões
Na flexibilidade das harmonias
No reflexo mais íntimo da personalidade
Onde o ar circula livre
E a luz a tudo invade
Sonho
Refúgio
Intimidade
Um repertório de referências
Sujeito às mais variadas contradições!

Extraído do livro "Armadilha de Celulose" de Marcos Mascarenhas

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

LOGOSOFIA

Por que sou o que sou?
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Muitos continuam sendo o que são até o final de seus dias, ignorando a existência em si mesmos de tão extraordinária potência transformadora e assimiladora.

A árvore é como é porque não tem consciência de seu poder fertilizante, nem de sua condição de existência animada. Carente de mobilidade, ela nasce, vive e morre no mesmo lugar, e só é sensível às mudanças de estação ou aos fatores que contrariam a normalidade de suas funções naturais. O animal a sobrepuja por sua organização biológica e suas possibilidades de movimento e configuração instintiva; porém, ao não conter em si possibilidades conscientes, cumpre o mesmo destino prefixado para sua espécie.

O ser humano, por sua própria vontade e inteligência, pode, ao contrário, transformar sua vida, superar sua própria espécie e alcançar, pela evolução consciente, os graus mais altos da perfeição, meta ideal em cuja cúspide a alma encontra desvelados para si os mistérios que antes a preocuparam e que, por serem indecifráveis para a inteligência comum, a mantiveram na ignorância, sem conhecer, e muito me­nos compreender, o Pensamento Criador de toda a existência universal. Mas esse poder permanece latente, is­to é, sem possibilidade de manifestação dentro do ser, enquanto não tome contato com uma força superior que o desperte do letargo interno.

Força superior é a que emana de inteligências supersensíveis, assistidas pela Lei da Sabedoria e facultadas para promover, em outras, fases de conveniente desenvolvimento, em ordenadas e pacientes aprendizagens.

O ser, despertado para realidades da índole citada, sente – e deve senti-lo por imperiosa lei de freqüência e de colocação – que se acendem nele novas luzes. São elas, pois, que haverão de iluminar-lhe o caminho, permitindo-lhe descobrir dentro de si mesmo possibilidades de um tipo diferente.

Quem quiser chegar a ser o que não é deverá principiar por não ser o que é

Ao conectar-se à força superior a que me referi, serão despertadas, por lógica gravitação de sua influência, as potências adormecidas do entendimento. Isso ocorrerá à medida que o processo transformador se vá realizando, e que a consciência se afirme numa fase plenamente evolutiva, não esquecendo que "Quem quiser chegar a ser o que não é deverá principiar por não ser o que é", como adverte o princípio logosófico.

Deixar de ser é deixar de existir, chame-se a essa existência de ser vivente, estado psicológico, estado de cons­ciência, de coisa, de tempo ou de lugar; é fechar um capítulo da existência para abrir outro, no qual se começa a ser de outro modo.

Fácil será compreender, agora, que dizer "Por que sou o que sou?" vale tanto como dizer: "Ainda não tentei ser outra coisa". Muito prontamente, porém, você deixará de ser o que é, se se propuser mudar as velhas modalidades por outras novas e melhores, e, sobretudo, se começar a viver uma vida de enriquecimento moral, intelectual e psicológico capaz de mudar a anterior, que, ao que parece, já não satisfaz a seu entendimento.

Trechos extraídos do livro Diálogos págs. 160 e 161
Conheça mais sobre LOGOSOFIA, acesse www.logosofia.org.br

MEUS PÁSSAROS

O Curió (Oryzoborus angolensis) é um dos pássaros canoros mais valiosos do país, podendo um bom exemplar ser trocado até por um automóvel zero quilômetro. Encontra-se distribuído em quase todo território nacional, de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, passando por estados da região Centro-Oeste. Seu canto, para muitos similar ao som de um violino, apresenta características diferentes para cada região do Brasil. Como exemplo de cantos classificados, temos no Maranhão o canto Tiriba ou Timbira, em São Paulo o Praia Grande, dividido em outros três tipos, em Santa Catarina o Florianópolis e o Catarina, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais o Paracambi, na Paraíba o Vovô-viu e em Pernambuco o canto Vivi-te-téu entre outros. Além dos cantos regionais não classificados. Seu nome, na linguagem indígena, significa “amigo do homem”. Mede aproximadamente 13 cm. Possui bico de cor preta, bem robusto, curto e forte. É um pássaro irrequieto que vive a pular de um poleiro para outro.Atualmente o Curió (ou Avinhado), assim como muitos outros pássaros brasileiros encontram-se ameaçados de extinção, em decorrência da caça gananciosa, predatória e a destruição de seus ambientes naturais.Esforços tem sido feitos entre criadores para que esta espécie não desapareça, bem como existe legislação que proíbe a captura e transporte destes animais em estado selvagem, sendo caracterizado como crime inafiançável. Somente exemplares oriundos de criadouros autorizados devem ser adquiridos.

CARÁTER TEÓRICO DO CRIACIONISMO

Note-se que essa questão envolve várias questões de ordem filosófica e epistemológica. Se olharmos para a ciência como um sistema teórico em constante mutação e que não pressupõe verdades absolutas que não possam ser refutadas experimentalmente, as críticas de ambos os lados da barricada centram-se no mesmo problema: a dogmatização das teorias científicas.
Os evolucionistas acusam os criacionistas de transporem para a ciência as suas crenças pessoais e de misturarem fé com realidade observável. Os criacionistas acusam os evolucionistas de fazerem exatamente o mesmo ao imporem a sua visão das coisas, tentando demonstrar que a teoria não assenta em bases sólidas que justifiquem encarar a evolução como um fato, independentemente da forma como esta se processou ou não.
Essas críticas levaram a crescentes controvérsias, nos EUA principalmente, sobre o ensino da evolução nas escolas e universidades. Apesar das Provas da Teoria de Oparin, por exemplo, os criacionistas mantêm a polémica.
As áreas da ciência definidas pelos criacionistas como "evolucionismo" contêm teorias construídas a partir dos pressupostos do paradigma científico atual, com o intuito de explicar os achados da Paleontologia e outros dados científicos presentes nos organismos (como órgãos vestigiais, entre outros). Sempre que novos dados refutam as teorias propostas, lançam-se novas hipóteses, ou corrige-se a teoria.
Note-se contudo que é assim que a ciência evolui ela mesma - pela constante retificação de teorias e pela constante experimentação, não com o objetivo de assegurar a teoria, mas de procurar onde estão as falhas, para que estas possam ser corrigidas e expostas de forma mais aproximada da realidade. Os criacionismos propõem uma explicação sobrenatural para as observações naturais, o que não é passível de ser refutado experimentalmente. Os criacionistas, ao partirem do pressuposto de que houve um criador ou criadores, interpretam os dados científicos para justificarem a sua crença.
Outros observam que os criacionismos e a ciência convencional olham o mesmo fenômeno, a vida, com lentes diferentes. Ao passo que as áreas da ciência que compõem o evolucionismo procuram olhar para o passado e para o registro fóssil em busca de evidências que expliquem como ocorreu a evolução, os criacionistas olham para o presente e questionam as evidências da história natural.Note-se que essa questão envolve várias questões de ordem filosófica e epistemológica. Se olharmos para a ciência como um sistema teórico em constante mutação e que não pressupõe verdades absolutas que não possam ser refutadas experimentalmente, as críticas de ambos os lados da barricada centram-se no mesmo problema: a dogmatização das teorias científicas.
Os evolucionistas acusam os criacionistas de transporem para a ciência as suas crenças pessoais e de misturarem fé com realidade observável. Os criacionistas acusam os evolucionistas de fazerem exatamente o mesmo ao imporem a sua visão das coisas, tentando demonstrar que a teoria não assenta em bases sólidas que justifiquem encarar a evolução como um fato, independentemente da forma como esta se processou ou não.
Essas críticas levaram a crescentes controvérsias, nos EUA principalmente, sobre o ensino da evolução nas escolas e universidades. Apesar das Provas da Teoria de Oparin, por exemplo, os criacionistas mantêm a polémica.
As áreas da ciência definidas pelos criacionistas como "evolucionismo" contêm teorias construídas a partir dos pressupostos do paradigma científico atual, com o intuito de explicar os achados da Paleontologia e outros dados científicos presentes nos organismos (como órgãos vestigiais, entre outros). Sempre que novos dados refutam as teorias propostas, lançam-se novas hipóteses, ou corrige-se a teoria.
Note-se contudo que é assim que a ciência evolui ela mesma - pela constante retificação de teorias e pela constante experimentação, não com o objetivo de assegurar a teoria, mas de procurar onde estão as falhas, para que estas possam ser corrigidas e expostas de forma mais aproximada da realidade. Os criacionismos propõem uma explicação sobrenatural para as observações naturais, o que não é passível de ser refutado experimentalmente. Os criacionistas, ao partirem do pressuposto de que houve um criador ou criadores, interpretam os dados científicos para justificarem a sua crença.
Outros observam que os criacionismos e a ciência convencional olham o mesmo fenômeno, a vida, com lentes diferentes. Ao passo que as áreas da ciência que compõem o evolucionismo procuram olhar para o passado e para o registro fóssil em busca de evidências que expliquem como ocorreu a evolução, os criacionistas olham para o presente e questionam as evidências da história natural.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

PROBLEMA DE XADREZ




RESPOSTA DO PROBLEMA DE 15.02.09


1. Be5 - Cxf6

2. Db5 #


Após 1. Be5 para qualquer lance, Mate em 1.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Método para Ensinar Crianças a Jogar Xadrez

(sem recorrer às analogias de combate/guerra)

Por Smaily Prado

Nomenclatura:

Cada exército do xadrez se torna uma “família”.

O Rei de cada “família” se torna o “Pai” da família.

A Rainha é a “mãe”. Os Bispos e Cavalos são os “Tios”.

As Torres são os “avós” e os peões se tornam as crianças.

Explique da seguinte maneira:

Os Pais de cada família (o Pai Preto e o Pai Branco) são ótimos contadores de histórias, tanto que a outra família fica curiosa para ouvir as histórias do Pai da família do outro lado do tabuleiro.

As famílias não gostam que outras famílias ouçam as histórias que seus Pais contam, portanto, tentem impedir qualquer um que seja de outra família a chegar perto do Pai.

O Pai, por sua vez, só irá contar suas histórias para pessoas de outra família se eles fizerem uma roda em volta dele de forma que ele não tenha como sair do lugar e resolva contar histórias (xeque) e tomar mate (xeque-mate).

Com relação a “comer” uma peça, ou mesmo “matá-la” isto se tornará uma questão de gentileza. Quando peças de famílias diferentes “encontram-se” ou “enxergam-se” (veja a explicação disto logo abaixo) um membro da família pode pedir que, por gentileza, pedindo licença, para que aquela peça se retire e ela possa ficar em seu lugar.

As peças tem olhos diferentes:

(sobre como as peças são “comidas” e suas movimentações)

As peças só poderão pedir às peças da outra família para se retirarem, se elas conseguirem “enxergar” a outra peça.

Seus movimentos também serão determinados por sua capacidade visual.

Como funciona:

Os “filhos” (Peões) tem 2 olhos diagonais apenas para frente (pois só comem nas diagonais).

Os “Tios” (Bispos) tem 2 olhos diagonais frontais e 2 olhos diagonais traseiros (pois andam nas diagonais para frente e para trás).

Os “Tios” (Cavalos) tem 2 olhos estranhos, saltados como minhocas e que fazem uma curva no formato da letra “L”.

A “Mãe” (Rainha) tem muitos olhos ao redor da cabeça inteira. Todos os seus olhos são BEM GRANDES (para enxergar bem longe). Assim ela consegue andar para qualquer lado e como seus olhos são grandes ela consegue enxergar bem longe, podendo andar para bem longe e para qualquer direção.

O “Pai” (Rei) também tem muitos olhos ao redor da cabeça, mas todos os seus olhos são BEM PEQUENOS. Com isso ele pode andar para qualquer direção, mas apenas 1 quadradinho, porque não enxerga muito bem.

_________________________________

Se eu esqueci de alguma coisa ou você tiver alguma idéia para complementar esta ou mesmo uma dúvida sobre o método é só comentar!

PS.: Este método ainda não foi testado. Provavelmente eu só o testarei quando a Mariana (minha filha) já estiver com idade suficiente para aprender xadrez (o que deve demorar alguns anos). Então deixo aberto para quem quiser testar a técnica e depois voltar aqui para dizer se funcionou ou não.

Um Abraço!

Comentário: É uma alternativa inédita esta metodologia, aplicável a crianças menores de 5 anos.

Ví na Net, gostei e reproduzo!!! -Vamos testar e ver se funciona!

ENXADRISTAS FAMOSOS / WILHELM STEINITZ

O primeiro Campeão do Mundo. (1886-1893)

O primeiro Campeão Mundial de xadrez reconhecido oficialmente foi Wilhelm Steinitz, quando venceu a Johannes H. Zukertort por 12,5 x 7,5 em 1886. Realizou duas defesas de seu título contra Chigorin em Havana em 1889 e 1892.
Steinitz estudo cuidadosamente as partidas de Morphy e postulou os fundamentos estratégicos do xadrez, fundando a Escola Clássica. Foi o primeiro a compreender que formular um plano era uma premissa indispensável para a vitória e que sua base não estava na genealidade do jogador, e sim na situação presente no tabuleiro. Portanto o plano era conseqüência da avaliação da posição.
Estabeleceu a noção de "balanço da posição", o equilíbrio das posições: "se as vantagens que tem meu adversário estão compesadas pelas minhas, então a posição está equilibrada. Neste caso não se pode atacar com o objetivo de ganhar. Apenas quando existe desequilíbrio, o jogador com vantagem tem razão para atacar e deve fazê-lo ou corre o risco de perder a vantagem". Também aconselhava acular vantagens antes de lançar ao ataque. Se possível o jogador deverá transformar as vantagens temporárias em permanentes. Morreu em 12 de agosto de 1900.
Seu sucessor no trono Enmanuel Lasker escreveu sobre Steinitz: "Era um pensador que merecia uma cátedra. Até não seria um jogador, era demasiadamente profundo. Foi vencido por um jogador e morreu menosprezado pelo mundo. E eu, seu vencedor reconheço que se deve recompensar seus méritos, valorizando devidamente a sua obra".
Siegbert Tarrasch, seguidor de sua doutrina, afirma ser Steinitz o melhor modelo quando se estuda a Escola Clássica.

PROBLEMA DE XADREZ / MATE EM 2 LANCES

15/02/2009








Mate em 2 lances.