sábado, 27 de dezembro de 2008

O HOMEM NO SÉCULO XXI














Uma coisa parece certa: se não mantivermos nossas emoções bem nutridas neste século, nossas chances de sobrevivência ficam reduzidas a quase zero. Nós, primatas de cérebro grande, sobrevivemos até agora porque desenvolvemos uma forma de expressão emocional sofisticada e útil. Sabemos que ocasionalmente essa expressão tem seus problemas, principalmente quando ocorrem desvios e irracionalidades. Mas também sabemos que nosso gosto pela vida que instintivamente temos deve muito a nossas origens emocionais. Somos seres sociais, organismos que sentem prazer em compartilhar, colaborar e interagir. Somos seres sofisticados, com emoções de alto nível como altruísmo, solidariedade, compaixão. Mas é imprescindível que essas atividades emocionais sejam temperadas e refinadas com o uso criterioso da racionalidade da ciência e do pensamento crítico e investigativo. Sabendo tolerar e respeitar as diferenças individuais e buscando um convívio pacífico, teremos todas as chances possíveis para sobreviver em épocas tão difíceis quanto as que nos aguardam no futuro.

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